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Preços do Feijão Preto dispara

A disparada dos preços do feijão preto vem despertando a curiosidade dos exportadores argentinos. Este tipo de feijão permite armazenamento e se sabe que parte da primeira safra ficará estocada pelos produtores e será vendida lentamente.
Nas cooperativas e nos cerealistas é muito difícil achar vendedores por menos de R$ 185. Empacotadores em São Paulo fazem as contas e procuram alternativas, mas a realidade é que os preços já ultrapassam os R$ 200. Este Feijão poderá ser uma alternativa de plantio para a segunda safra.
O feijão carioca está tendo movimentação pequena de negócios, mas manteve os números de R$ 200/205. O produtor pode regular suas vendas. O volume a ser colhido no Paraná, segundo os últimos levantamentos, não chegará a 30.000 toneladas ou 500 mil sacas de 60 quilos, isso não abastece o estado até a próxima colheita. É, sem dúvida, o menor volume histórico para o período.
Fonte: IBRAFE
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Preços do feijão carioca se sustentam acima dos R$ 200/sc

O mercado do feijão enfrenta o momento em que, tradicionalmente, existe menos demanda pelo produto e os fornecedores aproveitam para fazer uma pressão nos preços no meio do mês. Apesar disso, os preços do feijão estão conseguindo se sustentar em patamares altos até o momento.

“Ele vem mantendo os preço, por exemplo o feijão 8 ou 8,5 manteve os 190/195 reais, em algumas regiões até R$ 200,00. Diversos negócios sendo registrados em Minas Gerais e em Goiás a R$ 210,00”, aponta Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).

Essa tendência de preços altos deve se manter pelo menos até o momento de intensificação das colheitas e maior oferta do grão. “Nós temos a perspectiva de ter um valor de produto que empurre a cotação para baixo somente lá para abril, quando deverá haver um volume maior de oferta da segunda safra para pressionar os preços para baixo”, explica Lüders.

O presidente do Ibrafe pontua ainda que, para se precaver dessa possibilidade de baixa nos preços, o produtor deve diversificar para outros tipos de feijão como o rajado e o vermelho, que tem boas possibilidades de exportação, produtor mais rústicos como o feijão mungi ou até mesmo o grão de bico que está se difundindo cada vez mais no Brasil com custo de produção mais baixo levando em conta a produtividade esperada.

Por: Aleksander Horta e Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas