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Mesmo com perdas no campo, preço do feijão mantém baixa em um ano

Nos últimos meses, agricultores e comerciantes foram confrontados com desafios significativos no mercado de feijão, devido às condições climáticas adversas que resultaram em quebra na safra. Apesar da perda significativa de feijão, os preços permanecem abaixo dos níveis de um ano atrás, o que levanta uma questão intrigante: Por que?

De acordo com o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), muitos observadores do mercado apontam para uma possível explicação: a antecipação e o gerenciamento estratégico dos estoques pelos supermercados. O Clube Premier, um grupo de produtores e comerciantes especializados em feijão, tem destacado essa dinâmica, sugerindo que a maior parte da quebra na safra inicial estaria concentrada no mês de janeiro.

A análise mensal dos estoques e do consumo é vital para compreender as tendências de preço e identificar os momentos críticos em que os preços podem subir acima dos praticados em janeiro. A estratégia de gestão eficiente dos estoques torna-se evidente em um cenário onde a informação é poder. Os produtores e comerciantes não precisam ser reféns das flutuações de preços, mas sim tomar as rédeas da situação, identificando os melhores momentos para vender.

Apesar dos desafios enfrentados pelo mercado de feijão, a compreensão dos padrões de estoque e consumo oferece uma vantagem estratégica. Ao se antecipar às tendências do mercado, os participantes podem não apenas se proteger contra as variações de preço, mas também identificar oportunidades lucrativas ao longo do ano.

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Ano de 2023 registra temperatura mais elevada da história do planeta

Ano de 2023 registra temperatura mais elevada da história do planeta, afirma a Organização Meteorológica Mundial (OMM). No Brasil, a média das temperaturas do ano ficou em 24,92ºC, sendo 0,69°C acima da média histórica de 1991/2020, que é de 24,23°C.

Os dados do gráfico revelam os anos com as temperaturas mais altas no País, com destaque para os anos influenciados pelo fenômeno El Niño, como 2023. Em nove dos doze meses do ano, as médias mensais de temperatura estiveram acima da média histórica de 1991/2020. Setembro apresentou o maior desvio desde 1961, com 1,6ºC acima da média histórica.

Em 2023, houve nove episódios de onda de calor no Brasil, resultado dos impactos do fenômeno El Niño que aquece as águas do Oceano Pacífico Equatorial. A elevação da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos, além de outras mudanças ambientais locais também contribuem para a ocorrência de eventos climáticos extremos.

O Inmet analisou os desvios de temperaturas médias anuais do Brasil desde 1961 a 2023 e verificou uma tendência de aumento estatisticamente significativo das temperaturas ao longo dos anos. Essa tendência pode estar associada à elevação da temperatura global e às mudanças climáticas locais.

Fonte: Notícias Agrícolas