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Feijão carioca cai para R$ 370/sc, mas preços podem voltar a subir e continuar altos até maio

Apesar de apresentar uma leve baixa, o momento segue de preços elevados para o feijão carioca pago no campo. Após negociações na casa dos R$ 410,00/sc na semana passada, o grão teve movimentações entre 350 e 370 reais nos últimos dias. Esse cenário de preços elevados e pouca oferta no mercado deve permanecer até a entrada da nova safra prevista para o período entre o final de abril e o começo de maio, conforme apontado por Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).

Porém, o alerta para o produtor é que esse panorama pode se modificar a partir do segundo semestre desse ano. Uma vez que os altos preços estimulam aumento na área cultivada, o que pode levar à um super abastecimento e quedas nos preços de venda do feijão carioca.

“Nós tivemos um aumento vertiginoso e raramente visto saindo dos R$ 100 para bater em R$ 400 com novos preços todos os dias. A maioria dos produtores veio fazendo um preço médio e, agora que o mercado voltou um pouco, eles preferiram esperar. Como temos pouco feijão ele vai continuar caro na prateleira até pelo menos o mês de maio, quando ai sim, com as lavouras que estão acontecendo podemos ter um recuo dos preços. Até lá muita cosia vai acontecer, 60 dias é muito tempo nesse mercado e muita coisa pode acontecer”, diz Lüders.

Para tentar se prevenir desse movimento, o presidente do Ibrafe aconselha aos produtores diversificar os tipos de feijão plantados, apostando também no preto, fradinho e caupi. Assim ele conseguirá se precaver de mudanças bruscas no mercado interno e terá mais condições de avançar nas exportações, uma vez que o mercado externo busca essa variedade.

Em 2010 o Brasil exportou 20 mil toneladas de feijão, tendo apenas duas variedades disponíveis. No ano passado, já foram oito tipos de feijão comercializados para fora do país totalizando 162 mil toneladas. A expectativa do Ibrafe é atingir o patamar de 300 mil toneladas dentro dos próximos três anos.

Fonte Notícias Agrícolas
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Consumidor paga caro pelo feijão após redução de oferta com desestímulo ao plantio e perdas pela seca

Os preços do feijão carioca voltaram a atingir patamares bastante elevados nos supermercados e o assunto já começa a virar meme nas redes sociais, mas a situação encontra fundamento na situação da safra do produto.

Tiago Stefanello Nogueira, presidente do Conselho Brasileiro de Feijão e Pulses, ressalta que, neste momento, há uma restrição de oferta que é reflexo de dois anos atrás, quando o produtor não foi remunerado e amargou diversas perdas no setor. Assim, houve uma diminuição drástica no plantio, que coincidiu com problemas climáticos

Hoje, o mercado está bastante volátil e o feijão é vendido entre R$380 a R$400 a saca. A safrinha está sendo implentada agora e ainda é muito cedo para que seus reflexos se façam presentes no mercado.

Os produtores que possuem feijão nas mãos, segundo Nogueira, devem analisar as contas. Se eles acharem que os preços são favoráveis, têm que mudar a operação. Vai entrar pouco feijão no Brasil nos próximos 30 a 40 dias, com um grande volume presente apenas entre abril e maio.

O que preocupa, neste momento, é que, com essa alta, a população fala em reduzir o consumo. Mas Nogueira lembra que existem outras variedades que não o feijão carioca – e que a situação abre oportunidade para que os consumidores conheçam esses outros feijões.

Por Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte Notícias Agrícolas

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Feijão carioca sobe mais de R$100,00 em uma semana e atinge preço mais alto em quase dois anos

O preço médio diário da saca de feijão-carioca na Bolsinha de São Paulo está próximo de R$ 300, valor mais alto já registrado desde julho de 2016. As referências para o feijão-carioca tiveram uma valorização de R$ 100,00 em uma semana em função da forte demanda. Em contrapartida, os produtores rurais não conseguem atender a procura devido à oferta restrita pela quebra na safra.

De acordo com o Presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, teve um dia dessa semana que os preços do feijão chegaram a subir 40%. “Foi uma alta bastante forte e continuada que passou para um patamar de cotação que normalmente leva as pessoas a liquidarem”, afirma.

Os agentes do mercado estão dando conta de que o volume total de feijão será menor nesta safra em virtude de uma diminuição de área e das condições climáticas adversas. “Tem notícias de que o clima não está favorável em Minas Gerais e no Goiás, na qual o mercado acaba tentando se antecipar e os preços se valorizam”, comenta.

A liderança aponta que o movimento de alta será consistente entre os meses de março e abril. “Isso não impede que no meio do caminho tenha uma montanha russa, mas são nestes momentos que o produtor precisa ter sangue frio e levar em consideração que é apenas uma fase”, relata.

Em relação à colheita, cerca de 25% da segunda safra será colhida no mês de abril que representa 2 milhões de sacas colhidas. “A lógica indica que quando o produtor vê um produto valorizado acaba plantando, por isso vai um alerta que essa movimentação não vai durar o ano inteiro”, destaca.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
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Preços do Feijão Preto dispara

A disparada dos preços do feijão preto vem despertando a curiosidade dos exportadores argentinos. Este tipo de feijão permite armazenamento e se sabe que parte da primeira safra ficará estocada pelos produtores e será vendida lentamente.
Nas cooperativas e nos cerealistas é muito difícil achar vendedores por menos de R$ 185. Empacotadores em São Paulo fazem as contas e procuram alternativas, mas a realidade é que os preços já ultrapassam os R$ 200. Este Feijão poderá ser uma alternativa de plantio para a segunda safra.
O feijão carioca está tendo movimentação pequena de negócios, mas manteve os números de R$ 200/205. O produtor pode regular suas vendas. O volume a ser colhido no Paraná, segundo os últimos levantamentos, não chegará a 30.000 toneladas ou 500 mil sacas de 60 quilos, isso não abastece o estado até a próxima colheita. É, sem dúvida, o menor volume histórico para o período.
Fonte: IBRAFE
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Preços do feijão carioca se sustentam acima dos R$ 200/sc

O mercado do feijão enfrenta o momento em que, tradicionalmente, existe menos demanda pelo produto e os fornecedores aproveitam para fazer uma pressão nos preços no meio do mês. Apesar disso, os preços do feijão estão conseguindo se sustentar em patamares altos até o momento.

“Ele vem mantendo os preço, por exemplo o feijão 8 ou 8,5 manteve os 190/195 reais, em algumas regiões até R$ 200,00. Diversos negócios sendo registrados em Minas Gerais e em Goiás a R$ 210,00”, aponta Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).

Essa tendência de preços altos deve se manter pelo menos até o momento de intensificação das colheitas e maior oferta do grão. “Nós temos a perspectiva de ter um valor de produto que empurre a cotação para baixo somente lá para abril, quando deverá haver um volume maior de oferta da segunda safra para pressionar os preços para baixo”, explica Lüders.

O presidente do Ibrafe pontua ainda que, para se precaver dessa possibilidade de baixa nos preços, o produtor deve diversificar para outros tipos de feijão como o rajado e o vermelho, que tem boas possibilidades de exportação, produtor mais rústicos como o feijão mungi ou até mesmo o grão de bico que está se difundindo cada vez mais no Brasil com custo de produção mais baixo levando em conta a produtividade esperada.

Por: Aleksander Horta e Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
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Falta de feijão pode elevar o preço do grão no início do próximo ano

Em entrevista ao programa Brasil Rural, da rádio EBC, o economista Argemiro Brum explica que, em pleno momento de plantio, em relação ao arroz, verificou-se que nos últimos dois meses os preços do grão recuaram 11,1%. O saco de 60kg fechou em R$ 54,5 no interior de São Paulo.

No Paraná, principal produtor de feijão, há redução nas áreas de lavouras do feijão, além disso, as lavouras semeadas em agosto foram atingidas pelo clima desfavorável com baixa luminosidade e frio. Segundo Argemiro, há uma tendência geral, que o mercado está começando a construir, de aumento no preço do grão para o próximo ano, tendo em vista a oferta menor e a falta de produto.

 

Fonte: EBC