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Para uma boa cultura do feijão, observe a luminosidade do local do plantio

O plantio do feijão para comercialização apresenta grande potencial lucrativo, além de ser uma vocação dos produtores da nossa região. Mas para ter lucro, tem que estar atento aos detalhes, como a questão da luminosidade por exemplo.

Os feijoeiros se desenvolvem melhor em áreas que recebem bastante luz solar direta, porém, níveis muito intensos de radiação solar são prejudiciais.

O adequado, portanto, é escolher uma área em que a luz solar não esteja presente durante todo o dia. Se você tem plantação de milho, por exemplo, é interessante plantar os feijões próximos a ela para que eles possam usufruir da sombra parcial existente. Isso pode ser feito próximo a outras árvores também.

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Estudo mostra que, após a pandemia, usaremos mais tecnologia no campo

Foi realizado uma pesquisa pela Mckinsey que contou com a participação de mais de 750 agricultores de diferentes partes do Brasil, na qual foram abordados temas como comportamento digital e nível de adoção tecnológica.

O resultado desse estudo ressaltou que 99% dos produtores tem internet em sua propriedade e que este cenário de buscas por melhorias digitais no agronegócio vai se intensificar no pós pandemia da COVID-19, foi observado que até mesmo os produtores mais resistentes ao uso da tecnologia digital, estão utilizando as ferramentas neste momento, por necessidade.

Está na hora de valorizar sua produção, venha conhecer nossos processos de beneficiamento de grãos!

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O que você precisa saber para lidar com pragas polífagas

Pragas prolíferas podem se adaptar em diferentes hospedeiros e com isso se tornar muito mais fortes e agressivas. Quando aparecem pragas em sua área que não são daquela cultura essa praga provavelmente é prolífera, algumas dessas pragas atacam muitos lugares e causam danos tanto econômicos quanto ambientais se não forem controlados.
Saiba como lidar com essas pragas logo abaixo:
É recomendável que se use táticas de manejo Integrado de Pragas (MIP), fazer o monitoramento correto do ambiente e essencial, para evitar surtos da praga e proliferação em outras áreas. É preciso também estudar a região e fazer o monitoramento constante do local, após isso o controle é feito quando a praga atingir o seu nível de controle. Mas antes disso acontecer podem ocorrer gastos extras e é sempre bom lembrar que o monitoramento deve ser feito antes, durante e depois da safra, para que o controle cultural seja de fato totalmente efetivo não deixando nenhum resto que possa vir a se proliferar novamente.

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A exportação do Agronegócio cresceu quase 6% no primeiro quadrimestre de 2020

A exportação do agronegócio brasileiro apresentou aumento de 5,9% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2019. A receita cambial no período foi de US$ 31,4 bilhões, crescimento de US$ 1,75 bilhão ante 2019, informa a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Conforme comunicado da CNA, os principais produtos responsáveis por essa elevação em termos de faturamento foram soja em grãos bilhões, carne bovina e carne de frango in natura, que juntas responderam por 50% das vendas. Algodão e açúcar também alcançaram resultados expressivos no período.
O dólar valorizado foi outro fator que beneficiou os produtores. E apesar da pequena queda, a moeda americana continua alta neste momento. O conselho aos produtores da nossa região agora é o de que, além de maximizar e beneficiar sua produção, estejam atentos ao melhor momento de comercialização dos grãos.

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PIB do agronegócio cresceu 2,42% no primeiro bimestre de 2020

O número é um comparativo com o mesmo período do ano passado. Segundo a análise da CNA e do Cepea, o resultado foi impulsionado pelo crescimento dos segmentos primário (3,86%), serviços (2,72%) e agroindústria (1,37%). O setor de insumos teve queda de 0,7%. O ramo pecuário teve expansão de 4,61% no bimestre, enquanto o agrícola subiu 1,33%.
O resultado da agricultura neste cenário sinaliza a vocação de nosso setor para seguir produzindo forte mesmo com intempéries ou em tempos de pandemia. É um indício que o setor seguirá com grande produção, mesmo em um ano complicado.
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A importância dos pequenos e médios produtores investirem no beneficiamento de sua produção

Segundo levantamento do governo federal, em 2015 a agricultura familiar era responsável por cerca de 70% de todos os alimentos que chegavam à mesa dos brasileiros.
Esse dado por si só demonstra que, ao contrário do que propagandeia em grande parte da mídia, o agronegócio no Brasil ainda é composto majoritariamente por pequenos e médios produtores, que cultivam terras pequenas, muitas vezes em empreitadas familiares.
Apesar disso, grande parte dos financiamentos do governo são destinados aos grandes produtores, seja para modernização da lavoura ou para expansão das atividades como um todo.
Assim, é importante que o produtor de pequeno porte adote estratégias que potencializem seus ganhos, como investir em mercados de nicho (produtos orgânicos, por exemplo), e também em beneficiamento da produção, que é o serviço primordial da Melo Agronegócios, assim é possível produzir com os mesmos recursos e ter mais lucro.
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Medição de umidade dos grãos

A medição de umidade de grãos é mais um serviço que prestamos aqui na Melo Agronegócios, ele garante o acompanhamento e controle da umidade dos grãos com precisão. Mede a temperatura, a umidade da amostra, calcula todas as correções necessárias e indica o valor percentual da umidade (%U) e a temperatura da amostra (°C), garantindo o melhor controle possível de sua safra monitorando o processo de secagem com um equipamento de tecnologia de ponta.

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Invista em softwares especializados

A indústria da tecnologia disponibiliza hoje, diversos softwares que ajudam o produtor rural a otimizar seus recursos e a aumentar a produtividade no campo. Softwares de gestão têm ajudado os gestores a controlar melhor o fluxo de dados e informações que podem ser obtidos pelo negócio, além de auxiliar no processo de tomada de decisão.
Softwares especializados em fertilizantes, assim como os dosadores de alta precisão, ajudam o produtor rural não só a economizar com a compra desses insumos que fazem parte do cotidiano de praticamente qualquer cultura, mas também a melhorar a eficiência e a alta durabilidade de seus componentes, o que reflete diretamente no aumento de produtividade da lavoura.
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Estação das chuvas deve atrasar em boa parte do Brasil

Para a próxima safra da soja 2019/20, as condições climáticas apontam que a chegada da chuva deve atrasar na maioria das regiões no Brasil com exceção do Sul do país. Diante desse cenário, o climatologista recomenda que os produtores rurais adiem o plantio e evite a empolgação com as primeiras precipitações.

De acordo com o Climatologista, Luiz Carlos Molion, os modelos climáticos mostram que durante o mês de setembro deste ano poderá ter falta de precipitações que pode comprometer o início da safra da soja 2019/20. “O setembro aparece em vermelho com reduções de 2 mm por dia abaixo da média e vai permanecer nesta condição até outubro”, comenta.

Com isso, a estimativa é que se tenha um período um pouco mais seco que o normal em outubro a dezembro. “Dependendo da localidade pode chover nesses três meses em torno de 500 mm a 650 mm e mesmo que tiver uma redução de 150 mm a 200 mm não vai ser tão critico, pelo fato da previsão indicar para os meses de janeiro a março chuvas acima da média para a região central do Brasil”, afirma.

Nós últimos meses do ano, a maioria das lavouras da oleaginosa vão estar em estágio vegetativo em que a planta não tem tanta necessidade de água. “Quando ela entrar em maturação e enchimento de grãos, que geralmente ocorre em janeiro a fevereiro, é que a cultura vai precisar de muita água. A tendência é que neste período vamos ter na ordem de 40 mm a 60 mm por mês acima da média”, aponta.

No Sul do Brasil, as condições climáticas vão ser de excesso de precipitações logo no início da safra. “As chuvas já estão freqüentes no Rio Grande do Sul e a tendência mostra que esse cenário vai continuar. Além disso, os altos volumes devem continuar até meados de abril”, destaca.

O climatologista orienta que se os produtores rurais estão planejando para iniciar o cultivo no começo do outubro, é melhor deixar para plantar no final de outubro, se a janela de plantio permitir. “A previsão climática é de redução de precipitações na maior parte do Brasil Central, na qual é uma região com alta produção de soja. Se tiver condições atrase o plantio”, diz.

No caso do estado do Paraná, a situação é diferente e os agricultores já podem iniciar o plantio assim que terminar o vazio sanitário. “O mapa climático indica que terá chuvas acima da média na região sul e segue até parte sul do estado de São Paulo”, reforça Molion.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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Embrapa lança feijão transgênico para enfrentar o mosaico-dourado

O agricultor brasileiro vai ter, no segundo semestre, a opção de um sistema de produção baseado em feijão transgênico resistente ao vírus do mosaico-dourado (Feijão RMD), a principal praga da lavoura brasileira. O lançamento ocorre durante a solenidade de aniversário de 46 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), quarta-feira, 24, na sede da Empresa, em Brasília-DF.

A Embrapa é a primeira instituição no mundo a obter um evento transgênico de feijão comum com resistência a doenças. A tecnologia e inovação RMD estará disponível para cultivares de feijão carioca plantado e consumido no Brasil. O produtor de feijão pode perder entre 40% e 100% de sua produção por causa do mosaico-dourado. Trata-se de uma doença cujo vetor é a mosca-branca que suga a folha em busca de alimento. As folhas ficam amareladas e não se desenvolvem.

É comum encontrar campos de feijão abandonados por causa da doença, o que ocorre com maior intensidade em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, parte do Triângulo Mineiro, parte sul de São Paulo, norte do Paraná e oeste da Bahia.  Estimativas indicam que, anualmente, devido aos danos causados pelo vírus, haja uma redução de 90 a 280 mil toneladas na produção de feijão. Além dos danos econômicos, a virose inviabiliza a produção de feijão em sistemas de agricultura familiar em várias regiões.

Mais rendimento, mais lucro, menos aplicações de inseticidas

A adoção da tecnologia RMD e do Manejo Integrado de Pragas na cultura do feijão, em áreas de média e alta incidência do vírus do mosaico-dourado, estima-se, proporcionarão, em comparação com o uso de cultivares convencionais, um aumento de 38% a 78% de lucratividade

Ao contrário de outras doenças do feijoeiro, nunca foi encontrada uma fonte natural de resistência ao vírus do mosaico-dourado. Para enfrenta-lo, é comum o produtor fazer até 20 aplicações de inseticidas químicos. Existem no Brasil mais de 20 princípios ativos registrados para o controle da mosca branca no feijoeiro. Apesar disso, poucos têm se mostrado eficientes. A aplicação continuada de químicos leva a um aumento dos custos de produção e induz a seleção de genótipos resistentes à mosca branca.

As cultivares de feijão RMD da Embrapa são do grupo comercial Carioca, que possui cerca de 70% do mercado brasileiro e é pouco exportado. Foram oito gerações sucessivas de testes, sempre com estabilidade do evento transgênico. Durante o processo de desenvolvimento do feijão RMD, participaram mais de 80 pesquisadores de centros de pesquisa da Embrapa e universidades brasileiras, conta o pesquisador Josias Faria, da Embrapa Arroz e Feijão.

Oferta pública

A Embrapa fará uma oferta pública para selecionar parceiros que atendam a requisitos de qualidade, gestão responsável e experiência no mercado de feijão. As empresas integrarão a estratégia de monitoramento comercial, permitindo o acompanhamento da tecnologia no mercado. A Embrapa multiplicará sementes com estes parceiros visando atender ao mercado na safra de final de ano.

Fonte: Notícias Agrícolas

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Água de Lagoa Dourada é contaminada, aponta estudo

Reprodução: Por Tras do Alimento

Um coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi encontrado na água de 1 em cada 4 cidades do Brasil entre 2014 e 2017. Nesse período, as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detectaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar. Desses, 16 são classificados pela Anvisa como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas.

Os dados são do Ministério da Saúde e foram obtidos e tratados em investigação conjunta da Repórter Brasil, Agência Públicae a organização suíça Public Eye. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que reúne os resultados de testes feitos pelas empresas de abastecimento.

Reprodução: Por Tras do Alimento

Os números revelam que a contaminação da água está aumentando a passos largos e constantes. Em 2014, 75% dos testes detectaram agrotóxicos. Subiu para 84% em 2015 e foi para 88% em 2016, chegando a 92% em 2017. Nesse ritmo, em alguns anos, pode ficar difícil encontrar água sem agrotóxico nas torneiras do país.

Conforme reprodução ao lado, na água que abastece Lagoa Dourada foram detectados 5 tipos de agrotóxicos, sendo 3 deles associados a doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos. Nenhum agrotóxico foi detectado em concentração acima do limite considerado seguro no Brasil, embora um deles, a Permetrina, foi detectada acima do limite considerado seguro na União Europeia entre 2014 e 2017.
Fonte: Por Trás do Alimento