Publicado em

Preços do milho se mantêm em alta

As cotações do milho estão em alta no mercado brasileiro, conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (06/03) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Produtores seguem com a colheita da safra de verão em algumas regiões, mas a disponibilidade doméstica do cereal ainda é restrita. Isso porque vendedores, atentos ao clima, ao bom ritmo das exportações e ao maior preço no porto, limitam o volume disponível para negócios no mercado interno.

No geral, as chuvas, ao mesmo tempo que dificultam os trabalhos de campo em algumas praças de São Paulo e do Paraná, auxiliam no desenvolvimento de parte das lavouras. Quanto aos compradores, muitos demandantes têm cedido e aceitado os patamares mais altos pedidos por parte de vendedores, mas negociam apenas pequenos lotes. No acumulado de fevereiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) subiu expressivos 7,6%, fechando a R$ 42,33/saca de 60 quilos nessa quinta-feira, 28.

Fonte: Suinocultura
Publicado em

Feijão carioca cai para R$ 370/sc, mas preços podem voltar a subir e continuar altos até maio

Apesar de apresentar uma leve baixa, o momento segue de preços elevados para o feijão carioca pago no campo. Após negociações na casa dos R$ 410,00/sc na semana passada, o grão teve movimentações entre 350 e 370 reais nos últimos dias. Esse cenário de preços elevados e pouca oferta no mercado deve permanecer até a entrada da nova safra prevista para o período entre o final de abril e o começo de maio, conforme apontado por Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).

Porém, o alerta para o produtor é que esse panorama pode se modificar a partir do segundo semestre desse ano. Uma vez que os altos preços estimulam aumento na área cultivada, o que pode levar à um super abastecimento e quedas nos preços de venda do feijão carioca.

“Nós tivemos um aumento vertiginoso e raramente visto saindo dos R$ 100 para bater em R$ 400 com novos preços todos os dias. A maioria dos produtores veio fazendo um preço médio e, agora que o mercado voltou um pouco, eles preferiram esperar. Como temos pouco feijão ele vai continuar caro na prateleira até pelo menos o mês de maio, quando ai sim, com as lavouras que estão acontecendo podemos ter um recuo dos preços. Até lá muita cosia vai acontecer, 60 dias é muito tempo nesse mercado e muita coisa pode acontecer”, diz Lüders.

Para tentar se prevenir desse movimento, o presidente do Ibrafe aconselha aos produtores diversificar os tipos de feijão plantados, apostando também no preto, fradinho e caupi. Assim ele conseguirá se precaver de mudanças bruscas no mercado interno e terá mais condições de avançar nas exportações, uma vez que o mercado externo busca essa variedade.

Em 2010 o Brasil exportou 20 mil toneladas de feijão, tendo apenas duas variedades disponíveis. No ano passado, já foram oito tipos de feijão comercializados para fora do país totalizando 162 mil toneladas. A expectativa do Ibrafe é atingir o patamar de 300 mil toneladas dentro dos próximos três anos.

Fonte Notícias Agrícolas
Publicado em

Consumidor paga caro pelo feijão após redução de oferta com desestímulo ao plantio e perdas pela seca

Os preços do feijão carioca voltaram a atingir patamares bastante elevados nos supermercados e o assunto já começa a virar meme nas redes sociais, mas a situação encontra fundamento na situação da safra do produto.

Tiago Stefanello Nogueira, presidente do Conselho Brasileiro de Feijão e Pulses, ressalta que, neste momento, há uma restrição de oferta que é reflexo de dois anos atrás, quando o produtor não foi remunerado e amargou diversas perdas no setor. Assim, houve uma diminuição drástica no plantio, que coincidiu com problemas climáticos

Hoje, o mercado está bastante volátil e o feijão é vendido entre R$380 a R$400 a saca. A safrinha está sendo implentada agora e ainda é muito cedo para que seus reflexos se façam presentes no mercado.

Os produtores que possuem feijão nas mãos, segundo Nogueira, devem analisar as contas. Se eles acharem que os preços são favoráveis, têm que mudar a operação. Vai entrar pouco feijão no Brasil nos próximos 30 a 40 dias, com um grande volume presente apenas entre abril e maio.

O que preocupa, neste momento, é que, com essa alta, a população fala em reduzir o consumo. Mas Nogueira lembra que existem outras variedades que não o feijão carioca – e que a situação abre oportunidade para que os consumidores conheçam esses outros feijões.

Por Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte Notícias Agrícolas

Publicado em

Feijão carioca sobe mais de R$100,00 em uma semana e atinge preço mais alto em quase dois anos

O preço médio diário da saca de feijão-carioca na Bolsinha de São Paulo está próximo de R$ 300, valor mais alto já registrado desde julho de 2016. As referências para o feijão-carioca tiveram uma valorização de R$ 100,00 em uma semana em função da forte demanda. Em contrapartida, os produtores rurais não conseguem atender a procura devido à oferta restrita pela quebra na safra.

De acordo com o Presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, teve um dia dessa semana que os preços do feijão chegaram a subir 40%. “Foi uma alta bastante forte e continuada que passou para um patamar de cotação que normalmente leva as pessoas a liquidarem”, afirma.

Os agentes do mercado estão dando conta de que o volume total de feijão será menor nesta safra em virtude de uma diminuição de área e das condições climáticas adversas. “Tem notícias de que o clima não está favorável em Minas Gerais e no Goiás, na qual o mercado acaba tentando se antecipar e os preços se valorizam”, comenta.

A liderança aponta que o movimento de alta será consistente entre os meses de março e abril. “Isso não impede que no meio do caminho tenha uma montanha russa, mas são nestes momentos que o produtor precisa ter sangue frio e levar em consideração que é apenas uma fase”, relata.

Em relação à colheita, cerca de 25% da segunda safra será colhida no mês de abril que representa 2 milhões de sacas colhidas. “A lógica indica que quando o produtor vê um produto valorizado acaba plantando, por isso vai um alerta que essa movimentação não vai durar o ano inteiro”, destaca.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
Publicado em

Preços do Feijão Preto dispara

A disparada dos preços do feijão preto vem despertando a curiosidade dos exportadores argentinos. Este tipo de feijão permite armazenamento e se sabe que parte da primeira safra ficará estocada pelos produtores e será vendida lentamente.
Nas cooperativas e nos cerealistas é muito difícil achar vendedores por menos de R$ 185. Empacotadores em São Paulo fazem as contas e procuram alternativas, mas a realidade é que os preços já ultrapassam os R$ 200. Este Feijão poderá ser uma alternativa de plantio para a segunda safra.
O feijão carioca está tendo movimentação pequena de negócios, mas manteve os números de R$ 200/205. O produtor pode regular suas vendas. O volume a ser colhido no Paraná, segundo os últimos levantamentos, não chegará a 30.000 toneladas ou 500 mil sacas de 60 quilos, isso não abastece o estado até a próxima colheita. É, sem dúvida, o menor volume histórico para o período.
Fonte: IBRAFE
Publicado em

Preços do feijão carioca se sustentam acima dos R$ 200/sc

O mercado do feijão enfrenta o momento em que, tradicionalmente, existe menos demanda pelo produto e os fornecedores aproveitam para fazer uma pressão nos preços no meio do mês. Apesar disso, os preços do feijão estão conseguindo se sustentar em patamares altos até o momento.

“Ele vem mantendo os preço, por exemplo o feijão 8 ou 8,5 manteve os 190/195 reais, em algumas regiões até R$ 200,00. Diversos negócios sendo registrados em Minas Gerais e em Goiás a R$ 210,00”, aponta Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).

Essa tendência de preços altos deve se manter pelo menos até o momento de intensificação das colheitas e maior oferta do grão. “Nós temos a perspectiva de ter um valor de produto que empurre a cotação para baixo somente lá para abril, quando deverá haver um volume maior de oferta da segunda safra para pressionar os preços para baixo”, explica Lüders.

O presidente do Ibrafe pontua ainda que, para se precaver dessa possibilidade de baixa nos preços, o produtor deve diversificar para outros tipos de feijão como o rajado e o vermelho, que tem boas possibilidades de exportação, produtor mais rústicos como o feijão mungi ou até mesmo o grão de bico que está se difundindo cada vez mais no Brasil com custo de produção mais baixo levando em conta a produtividade esperada.

Por: Aleksander Horta e Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas
Publicado em

Falta de feijão pode elevar o preço do grão no início do próximo ano

Em entrevista ao programa Brasil Rural, da rádio EBC, o economista Argemiro Brum explica que, em pleno momento de plantio, em relação ao arroz, verificou-se que nos últimos dois meses os preços do grão recuaram 11,1%. O saco de 60kg fechou em R$ 54,5 no interior de São Paulo.

No Paraná, principal produtor de feijão, há redução nas áreas de lavouras do feijão, além disso, as lavouras semeadas em agosto foram atingidas pelo clima desfavorável com baixa luminosidade e frio. Segundo Argemiro, há uma tendência geral, que o mercado está começando a construir, de aumento no preço do grão para o próximo ano, tendo em vista a oferta menor e a falta de produto.

 

Fonte: EBC

Publicado em

Estoque elevado, safra de verão cheia e maior investimento na safrinha estimulam oferta e criam cenário ruim para milho em 2019

As perspectivas para o mercado do milho em 2019 não são nada animadoras para os produtores brasileiros. O elevado estoque de passagem da mercadoria gerado pela dificuldade de venda em 2018 somado ao panorama que aponta aumento da oferta para o ano que vem, devem manter a tendência de queda no preço da commoditie.

“O mercado interno teve um ano ruim devido as dificuldades dos frigorificos para incrementar o consumo interno e para as exportações tivemos a greve dos caminhoneiros no período da safra, com o preço do frete inviabilizando as exportações, além da super safra dos Estados Unidos. O Brasil deve finalizar o ano com um estoque de passagem de 18 milhões de toneladas de milho. Além disso, temos a perspectiva de uma safra de verão um pouco maior. A soja foi plantada mais cedo esse ano e vamos conseguir plantar todo o milho do país dentro de uma janela ideal e dentro de um clima ideal. Se considerarmos uma safra de normalidade para 2019 e a condição de estoque que nós temos, poderemos ver, após julho de 2019, preços ao produtor até abaixo de R$ 25,00”, aponta Étore Baroni, consultor da INTL FCStone.

Para escapar dessa queda nos preços e tentar buscar o mínimo de rentabilidade, o produtor deve focar em ter a maior produtividade possível nas próximas safras. “Com essa perspectiva de safra boa com plantio dentro da janela e um pouco mais antecipada, o produtor deve focar em fazer uma boa lavoura e aumentar a produtividade para que, quando tiver essas situações de baixa nos preços, ainda consiga manter uma produtividade. Se a minha produção aumentar 20% e o preço cair 10%, mesmo eu vendendo mais barato vou ter aumento de rentabilidade”, diz Baroni.

O consultor também destaca a importância do produtor ficar alerta para as mudanças que podem acontecer no mercado para aproveitar possíveis vendas. “A questão do frete está deixando todo o mercado travado mas eu acredito que devemos ter algumas boas oportunidades para venda ainda, com algum momento de dólar mais forte ou a bolsa de Chicago em alta. O produtor que ainda não vendeu tem que ficar atento para aproveitar esses momentos”.

Por: Aleksander Horta e Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

Publicado em

O agronegócio e seus resultados fiscais e sociais para o Brasil

De robusta contribuição para a economia mato-grossense, o agronegócio mantém números pujantes no que concerne a contribuições fiscais e resultados sociais para a coletividade. Em que pese todo o aporte financeiro proporcionado pelo agro, ele é, frequentemente, rondado por discursos que o condenam quanto a receber incentivos. Cabe ponderar.

É preciso trazer à discussão que o agronegócio representa, continuamente, um expressivo impacto positivo na economia nacional. Em 2017, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu em 1%; desse valor, 79% são compostos pelas atividades desenvolvidas pelo agronegócio.

Ademais, um relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), referente ao período de janeiro a julho do ano de 2018, apresentou resultados que demonstram que o setor em comento garante abastecimento, geração de divisas e controle da inflação. Assim, distante de contribuir apenas com os grandes produtores, a redução da inflação interfere diretamente no bolso de todos os cidadãos, por subsidiar, inclusive, uma queda na taxa de juros.

Para ilustrar, esse dado se comprova em relação à taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), obtida pelo cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras, que define, por exemplo, a conta final de financiamentos; a rentabilidade de investimentos como títulos do tesouro, redução do risco-país, tendência de alta de indicadores de confiança e estabilização do mercado de trabalho e até mesmo o aumento de rendimentos da popular poupança. Além disso, a Selic incide nas quotas do imposto de renda de pessoa física. Segundo dados disponíveis no site da Receita Federal – Ministério da Fazenda, em janeiro de 2017 essa taxa alcançava o patamar de 1,09%; e em janeiro de 2018 chegava ao montante de 0,58%; no mês passado, outubro, a Selic foi de 0,54%.

Outro reflexo da movimentação do agronegócio na economia brasileira foi a redução proeminente do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), também mensurado pelo IBGE. Em 2017, o IPCA obteve o menor valor acumulado em 20 anos, chegando a 2,95%.

Uma atividade como essa, que rende tanto ao País, precisa trabalhar com previsibilidade de inserção em um macrocenário econômico. Para que o setor auxilie no crescimento da economia, é imprescindível que se modernizem e flexibilizem-se os créditos, que a logística do segmento ocupe um lugar de importância, ainda nos planejamentos da administração pública, tendo em vista que o retorno para a sociedade é volumoso preponderante. Outros pontos que merecem destaque, nesse mesmo viés, são: a segurança jurídica, a regularização fundiária, e o aperfeiçoamento das gestões rural, comercial, fiscal, ambiental e social.

Destarte, Mato Grosso tem investido na realização de fóruns que atraem propensos investidores no potencial econômico e de crescimento do agronegócio. Os fóruns também elaboram medidas estratégicas para que o setor melhore o desempenho constantemente, ao passo que contribui para a geração de emprego e renda.

Os benefícios do agronegócio vão muito além da produção de alimentos. Insta reforçar que Mato Grosso se destaca em relação à produção sustentável. O Estado atrela a busca pela constante expansão com a conservação da vegetação nativa, recomposição dos passivos ambientais, inclusão socioeconômica da agricultura familiar e de povos tradicionais.

Ao contrário do discurso fácil e de senso comum, o agronegócio contribui em parcela significativa com a receita pública e dele depende grande parte da estabilização da economia do Estado. Trata-se do setor que mais fomenta o desenvolvimento de Mato Grosso.

É evidente que ainda há muito que melhorar: textos legislativos a serem apurados; posturas de alguns produtores; repasses da União; mecanismos de controle e fiscalização; mas, é necessário que essa reflexão seja na direção de propiciar o crescimento de Mato Grosso e do Brasil, bem como para desconstruir o imaginário de que o setor do agro não retorna riquezas aos cofres públicos; o segmento configura-se, sim, de outro norte, como um dos pilares que sustentam a, já tão dilacerada, economia nacional.

Fonte: Notícias Agrícolas

Publicado em

Exportação do agronegócio do Brasil cresce 5,7% em outubro, diz ministério

As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram 8,48 bilhões de dólares em outubro, alta de 5,7 por cento em relação ao mesmo mês de 2017, impulsionadas pelos embarques de soja, celulose e carne bovina, informou o Ministério da Agricultura nesta sexta-feira.

As vendas externas do complexo soja (grão, farelo e óleo) cresceram 78,8 por cento em relação a outubro de 2017, somando 2,62 bilhões de dólares, com os embarques do grãos seguindo fortes pela demanda da China.

“A maior parcela desse valor foi gerada pelas exportações de soja em grãos, que alcançaram volume recorde para todos os meses de outubro com 5,35 milhões de toneladas (+115,1 por cento), o que resultou em uma cifra também recorde para o mês de outubro de 2,11 bilhões de dólares (+124,2 por cento)”, disse o ministério.

As vendas de carnes totalizaram 1,35 bilhão de dólares no período, uma redução de 5 por cento ante o mesmo mês do ano anterior. Houve aumento de 3,5 por cento no volume comercializado, com 608 mil toneladas.

O principal item negociado no mês foi a carne bovina, com 619 milhões de dólares (+3,3 por cento).

Em relação à quantidade, verificou-se novo recorde de comercialização da carne bovina in natura para os meses de outubro, com 136 mil toneladas negociadas, segundo o ministério.

Em terceiro lugar no ranking dos setores do agronegócio que mais exportaram em valor, os produtos florestais registraram a soma de 1,12 bilhão de dólares, com crescimento de 10,2 por cento ante mesmo mês do ano anterior. O principal produto negociado foi a celulose.

Fonte: Notícias Agrícolas