A medição de umidade de grãos é mais um serviço que prestamos aqui na Melo Agronegócios, ele garante o acompanhamento e controle da umidade dos grãos com precisão. Mede a temperatura, a umidade da amostra, calcula todas as correções necessárias e indica o valor percentual da umidade (%U) e a temperatura da amostra (°C), garantindo o melhor controle possível de sua safra monitorando o processo de secagem com um equipamento de tecnologia de ponta.
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Estação das chuvas deve atrasar em boa parte do Brasil
Para a próxima safra da soja 2019/20, as condições climáticas apontam que a chegada da chuva deve atrasar na maioria das regiões no Brasil com exceção do Sul do país. Diante desse cenário, o climatologista recomenda que os produtores rurais adiem o plantio e evite a empolgação com as primeiras precipitações.
De acordo com o Climatologista, Luiz Carlos Molion, os modelos climáticos mostram que durante o mês de setembro deste ano poderá ter falta de precipitações que pode comprometer o início da safra da soja 2019/20. “O setembro aparece em vermelho com reduções de 2 mm por dia abaixo da média e vai permanecer nesta condição até outubro”, comenta.
Com isso, a estimativa é que se tenha um período um pouco mais seco que o normal em outubro a dezembro. “Dependendo da localidade pode chover nesses três meses em torno de 500 mm a 650 mm e mesmo que tiver uma redução de 150 mm a 200 mm não vai ser tão critico, pelo fato da previsão indicar para os meses de janeiro a março chuvas acima da média para a região central do Brasil”, afirma.
Nós últimos meses do ano, a maioria das lavouras da oleaginosa vão estar em estágio vegetativo em que a planta não tem tanta necessidade de água. “Quando ela entrar em maturação e enchimento de grãos, que geralmente ocorre em janeiro a fevereiro, é que a cultura vai precisar de muita água. A tendência é que neste período vamos ter na ordem de 40 mm a 60 mm por mês acima da média”, aponta.
No Sul do Brasil, as condições climáticas vão ser de excesso de precipitações logo no início da safra. “As chuvas já estão freqüentes no Rio Grande do Sul e a tendência mostra que esse cenário vai continuar. Além disso, os altos volumes devem continuar até meados de abril”, destaca.
O climatologista orienta que se os produtores rurais estão planejando para iniciar o cultivo no começo do outubro, é melhor deixar para plantar no final de outubro, se a janela de plantio permitir. “A previsão climática é de redução de precipitações na maior parte do Brasil Central, na qual é uma região com alta produção de soja. Se tiver condições atrase o plantio”, diz.
No caso do estado do Paraná, a situação é diferente e os agricultores já podem iniciar o plantio assim que terminar o vazio sanitário. “O mapa climático indica que terá chuvas acima da média na região sul e segue até parte sul do estado de São Paulo”, reforça Molion.
Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
Embrapa lança feijão transgênico para enfrentar o mosaico-dourado
O agricultor brasileiro vai ter, no segundo semestre, a opção de um sistema de produção baseado em feijão transgênico resistente ao vírus do mosaico-dourado (Feijão RMD), a principal praga da lavoura brasileira. O lançamento ocorre durante a solenidade de aniversário de 46 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), quarta-feira, 24, na sede da Empresa, em Brasília-DF.
A Embrapa é a primeira instituição no mundo a obter um evento transgênico de feijão comum com resistência a doenças. A tecnologia e inovação RMD estará disponível para cultivares de feijão carioca plantado e consumido no Brasil. O produtor de feijão pode perder entre 40% e 100% de sua produção por causa do mosaico-dourado. Trata-se de uma doença cujo vetor é a mosca-branca que suga a folha em busca de alimento. As folhas ficam amareladas e não se desenvolvem.
É comum encontrar campos de feijão abandonados por causa da doença, o que ocorre com maior intensidade em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, parte do Triângulo Mineiro, parte sul de São Paulo, norte do Paraná e oeste da Bahia. Estimativas indicam que, anualmente, devido aos danos causados pelo vírus, haja uma redução de 90 a 280 mil toneladas na produção de feijão. Além dos danos econômicos, a virose inviabiliza a produção de feijão em sistemas de agricultura familiar em várias regiões.
Mais rendimento, mais lucro, menos aplicações de inseticidas
A adoção da tecnologia RMD e do Manejo Integrado de Pragas na cultura do feijão, em áreas de média e alta incidência do vírus do mosaico-dourado, estima-se, proporcionarão, em comparação com o uso de cultivares convencionais, um aumento de 38% a 78% de lucratividade
Ao contrário de outras doenças do feijoeiro, nunca foi encontrada uma fonte natural de resistência ao vírus do mosaico-dourado. Para enfrenta-lo, é comum o produtor fazer até 20 aplicações de inseticidas químicos. Existem no Brasil mais de 20 princípios ativos registrados para o controle da mosca branca no feijoeiro. Apesar disso, poucos têm se mostrado eficientes. A aplicação continuada de químicos leva a um aumento dos custos de produção e induz a seleção de genótipos resistentes à mosca branca.
As cultivares de feijão RMD da Embrapa são do grupo comercial Carioca, que possui cerca de 70% do mercado brasileiro e é pouco exportado. Foram oito gerações sucessivas de testes, sempre com estabilidade do evento transgênico. Durante o processo de desenvolvimento do feijão RMD, participaram mais de 80 pesquisadores de centros de pesquisa da Embrapa e universidades brasileiras, conta o pesquisador Josias Faria, da Embrapa Arroz e Feijão.
Oferta pública
A Embrapa fará uma oferta pública para selecionar parceiros que atendam a requisitos de qualidade, gestão responsável e experiência no mercado de feijão. As empresas integrarão a estratégia de monitoramento comercial, permitindo o acompanhamento da tecnologia no mercado. A Embrapa multiplicará sementes com estes parceiros visando atender ao mercado na safra de final de ano.
Fonte: Notícias Agrícolas
Água de Lagoa Dourada é contaminada, aponta estudo

Um coquetel que mistura diferentes agrotóxicos foi encontrado na água de 1 em cada 4 cidades do Brasil entre 2014 e 2017. Nesse período, as empresas de abastecimento de 1.396 municípios detectaram todos os 27 pesticidas que são obrigados por lei a testar. Desses, 16 são classificados pela Anvisa como extremamente ou altamente tóxicos e 11 estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, malformação fetal, disfunções hormonais e reprodutivas.
Os dados são do Ministério da Saúde e foram obtidos e tratados em investigação conjunta da Repórter Brasil, Agência Públicae a organização suíça Public Eye. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que reúne os resultados de testes feitos pelas empresas de abastecimento.

Os números revelam que a contaminação da água está aumentando a passos largos e constantes. Em 2014, 75% dos testes detectaram agrotóxicos. Subiu para 84% em 2015 e foi para 88% em 2016, chegando a 92% em 2017. Nesse ritmo, em alguns anos, pode ficar difícil encontrar água sem agrotóxico nas torneiras do país.
Preços do milho se mantêm em alta
As cotações do milho estão em alta no mercado brasileiro, conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (06/03) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Produtores seguem com a colheita da safra de verão em algumas regiões, mas a disponibilidade doméstica do cereal ainda é restrita. Isso porque vendedores, atentos ao clima, ao bom ritmo das exportações e ao maior preço no porto, limitam o volume disponível para negócios no mercado interno.
No geral, as chuvas, ao mesmo tempo que dificultam os trabalhos de campo em algumas praças de São Paulo e do Paraná, auxiliam no desenvolvimento de parte das lavouras. Quanto aos compradores, muitos demandantes têm cedido e aceitado os patamares mais altos pedidos por parte de vendedores, mas negociam apenas pequenos lotes. No acumulado de fevereiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) subiu expressivos 7,6%, fechando a R$ 42,33/saca de 60 quilos nessa quinta-feira, 28.
Feijão carioca cai para R$ 370/sc, mas preços podem voltar a subir e continuar altos até maio
Apesar de apresentar uma leve baixa, o momento segue de preços elevados para o feijão carioca pago no campo. Após negociações na casa dos R$ 410,00/sc na semana passada, o grão teve movimentações entre 350 e 370 reais nos últimos dias. Esse cenário de preços elevados e pouca oferta no mercado deve permanecer até a entrada da nova safra prevista para o período entre o final de abril e o começo de maio, conforme apontado por Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).
Porém, o alerta para o produtor é que esse panorama pode se modificar a partir do segundo semestre desse ano. Uma vez que os altos preços estimulam aumento na área cultivada, o que pode levar à um super abastecimento e quedas nos preços de venda do feijão carioca.
“Nós tivemos um aumento vertiginoso e raramente visto saindo dos R$ 100 para bater em R$ 400 com novos preços todos os dias. A maioria dos produtores veio fazendo um preço médio e, agora que o mercado voltou um pouco, eles preferiram esperar. Como temos pouco feijão ele vai continuar caro na prateleira até pelo menos o mês de maio, quando ai sim, com as lavouras que estão acontecendo podemos ter um recuo dos preços. Até lá muita cosia vai acontecer, 60 dias é muito tempo nesse mercado e muita coisa pode acontecer”, diz Lüders.
Para tentar se prevenir desse movimento, o presidente do Ibrafe aconselha aos produtores diversificar os tipos de feijão plantados, apostando também no preto, fradinho e caupi. Assim ele conseguirá se precaver de mudanças bruscas no mercado interno e terá mais condições de avançar nas exportações, uma vez que o mercado externo busca essa variedade.
Em 2010 o Brasil exportou 20 mil toneladas de feijão, tendo apenas duas variedades disponíveis. No ano passado, já foram oito tipos de feijão comercializados para fora do país totalizando 162 mil toneladas. A expectativa do Ibrafe é atingir o patamar de 300 mil toneladas dentro dos próximos três anos.
Consumidor paga caro pelo feijão após redução de oferta com desestímulo ao plantio e perdas pela seca
Os preços do feijão carioca voltaram a atingir patamares bastante elevados nos supermercados e o assunto já começa a virar meme nas redes sociais, mas a situação encontra fundamento na situação da safra do produto.
Tiago Stefanello Nogueira, presidente do Conselho Brasileiro de Feijão e Pulses, ressalta que, neste momento, há uma restrição de oferta que é reflexo de dois anos atrás, quando o produtor não foi remunerado e amargou diversas perdas no setor. Assim, houve uma diminuição drástica no plantio, que coincidiu com problemas climáticos
Hoje, o mercado está bastante volátil e o feijão é vendido entre R$380 a R$400 a saca. A safrinha está sendo implentada agora e ainda é muito cedo para que seus reflexos se façam presentes no mercado.
Os produtores que possuem feijão nas mãos, segundo Nogueira, devem analisar as contas. Se eles acharem que os preços são favoráveis, têm que mudar a operação. Vai entrar pouco feijão no Brasil nos próximos 30 a 40 dias, com um grande volume presente apenas entre abril e maio.
O que preocupa, neste momento, é que, com essa alta, a população fala em reduzir o consumo. Mas Nogueira lembra que existem outras variedades que não o feijão carioca – e que a situação abre oportunidade para que os consumidores conheçam esses outros feijões.
Por Aleksander Horta e Izadora Pimenta
Fonte Notícias Agrícolas
Feijão carioca sobe mais de R$100,00 em uma semana e atinge preço mais alto em quase dois anos
O preço médio diário da saca de feijão-carioca na Bolsinha de São Paulo está próximo de R$ 300, valor mais alto já registrado desde julho de 2016. As referências para o feijão-carioca tiveram uma valorização de R$ 100,00 em uma semana em função da forte demanda. Em contrapartida, os produtores rurais não conseguem atender a procura devido à oferta restrita pela quebra na safra.
De acordo com o Presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, teve um dia dessa semana que os preços do feijão chegaram a subir 40%. “Foi uma alta bastante forte e continuada que passou para um patamar de cotação que normalmente leva as pessoas a liquidarem”, afirma.
Os agentes do mercado estão dando conta de que o volume total de feijão será menor nesta safra em virtude de uma diminuição de área e das condições climáticas adversas. “Tem notícias de que o clima não está favorável em Minas Gerais e no Goiás, na qual o mercado acaba tentando se antecipar e os preços se valorizam”, comenta.
A liderança aponta que o movimento de alta será consistente entre os meses de março e abril. “Isso não impede que no meio do caminho tenha uma montanha russa, mas são nestes momentos que o produtor precisa ter sangue frio e levar em consideração que é apenas uma fase”, relata.
Em relação à colheita, cerca de 25% da segunda safra será colhida no mês de abril que representa 2 milhões de sacas colhidas. “A lógica indica que quando o produtor vê um produto valorizado acaba plantando, por isso vai um alerta que essa movimentação não vai durar o ano inteiro”, destaca.
Preços do Feijão Preto dispara
A disparada dos preços do feijão preto vem despertando a curiosidade dos exportadores argentinos. Este tipo de feijão permite armazenamento e se sabe que parte da primeira safra ficará estocada pelos produtores e será vendida lentamente.Preços do feijão carioca se sustentam acima dos R$ 200/sc
O mercado do feijão enfrenta o momento em que, tradicionalmente, existe menos demanda pelo produto e os fornecedores aproveitam para fazer uma pressão nos preços no meio do mês. Apesar disso, os preços do feijão estão conseguindo se sustentar em patamares altos até o momento.
“Ele vem mantendo os preço, por exemplo o feijão 8 ou 8,5 manteve os 190/195 reais, em algumas regiões até R$ 200,00. Diversos negócios sendo registrados em Minas Gerais e em Goiás a R$ 210,00”, aponta Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).
Essa tendência de preços altos deve se manter pelo menos até o momento de intensificação das colheitas e maior oferta do grão. “Nós temos a perspectiva de ter um valor de produto que empurre a cotação para baixo somente lá para abril, quando deverá haver um volume maior de oferta da segunda safra para pressionar os preços para baixo”, explica Lüders.
O presidente do Ibrafe pontua ainda que, para se precaver dessa possibilidade de baixa nos preços, o produtor deve diversificar para outros tipos de feijão como o rajado e o vermelho, que tem boas possibilidades de exportação, produtor mais rústicos como o feijão mungi ou até mesmo o grão de bico que está se difundindo cada vez mais no Brasil com custo de produção mais baixo levando em conta a produtividade esperada.
Falta de feijão pode elevar o preço do grão no início do próximo ano
Em entrevista ao programa Brasil Rural, da rádio EBC, o economista Argemiro Brum explica que, em pleno momento de plantio, em relação ao arroz, verificou-se que nos últimos dois meses os preços do grão recuaram 11,1%. O saco de 60kg fechou em R$ 54,5 no interior de São Paulo.
No Paraná, principal produtor de feijão, há redução nas áreas de lavouras do feijão, além disso, as lavouras semeadas em agosto foram atingidas pelo clima desfavorável com baixa luminosidade e frio. Segundo Argemiro, há uma tendência geral, que o mercado está começando a construir, de aumento no preço do grão para o próximo ano, tendo em vista a oferta menor e a falta de produto.
Fonte: EBC
